quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

As palavras que não são ditas
E os sonhos não realizados
 E o futuro não vivido
E os momentos não concretizados
Tudo isso colabora para que tristezas  já esquecidas,voltem!
E a melancolia cresça novamente!
Cansada de tudo
Quero sair de min
Mim libertar!
Mais sinto que uma lama me prende
Que algo me suga p/ baixo
E vai contra tudo que sinto
Tudo que quero, tudo que amo!
Eu que sempre amei a liberdade
Agora estou angustiada por não tê-la
Como uma borboleta sem asas.
Sem defesa e sem beleza!
Morta para o mundo!
Pois ela,não pode ser ela
Ela é submetida há um padrão de felicidade inesistente
Depois de ter arrancado quase tudo que tinha
Ela volta p/ seu casulo
Com a esperança,de suas asas crescerem
 E de poder ser feliz novamente
Agora o que a move, é um sentimento de sobrevivência interna
Pois podem dá-la nova carapassa,mais nunca seu desejo de liberdade e felicidade!
Pois isso ela leva consigo, sendo maltratada ou não!
E meu coração machucado e vazio
Agora está confuso e inerte
Não sabe se ri ou se chora
Ou não vê solução para um final feliz
Ele anseia por alguém...
Mais sabe que não  encontrou o mesmo
Agora, ele só bate,ritmando o fluxo do meu sangue
Agora ele só reclama,pois queria que fosse diferente
Ele senti saudade de algo que não existiu,
E deseja um futuro sem esperança!
Ele não mais vive e sim sobrevivi!
E sua cabeça fechada
E seu orgulho exagerado
E seus princípios sufocantes
Não só ti empobrecem
Não só ti enlouquecem
Não só ti prendem
Suas ações não só afetam você
E seus medos não só o assustam
Porque sou como você
Tenho uma semelhança e um apego pelos abismos
E meus sentimento por ti ,me jogam nas suas ilusões
E acabo sentindo a sua insegurança
E você acaba rindo da minha cara
Mais não se toca que reflito tudo que você é
Mais parece que meu carma é sugar os medos dos que amo
Porque amo tanto,que prefiro doer em min do que ver ao menos uma lágrima em teus olhos!

Minhas paredes estão pixadas,razuradas marcadas
Pois não agüentei minha dor
Minhas lagrimas, meu sangue,desenharam,cravaram
Toda aquela dor,antiga,ferida,me machucou novamente
Toda sua dor,aquela ferida,me atingiu,me machucou
Toda essa dor,que ti consome,me feri e nos separa
Não é nada de novo
São os mesmos medos que nos marcaram
E que hoje,refleti,repeti,no nosso corpo
E nos separa nos impede de ter um final feliz